Diagnóstico precoce é fundamental para o controle da progressão da doença

Até o próximo sábado, dia 14 de março, oftalmologistas de todo o mundo divulgam a campanha “Combata o Glaucoma Invisível”, criada pela Associação Mundial da doença.

Acredita-se que 4,5 milhões de pessoas estejam cegas no mundo devido aos efeitos do glaucoma. Até 2020, a estimativa é de 11,2 milhões de afetados pela doença e com perda da visão. “O problema do glaucoma é que ele é silencioso, por isso o diagnóstico precoce é tão importante. Em muitos casos, quando a gente identifica, o paciente já apresenta uma perda grande”, explica o médico oftalmologista Fabrício Mourão Perino.

O glaucoma é uma doença ocular que provoca lesão no nervo óptico e campo visual, podendo levar à cegueira. Na maioria dos casos, vem acompanhado de pressão intraocular elevada. Qualquer um pode desenvolver a doença, mas ela é mais comum em negros, asiáticos, em parentes de portadores de glaucoma, idosos, portadores de alta miopia, usuários crônicos de colírios com corticoides e diabéticos (hipótese ainda em discussão). Em muitos casos, os sintomas aparecem em fase avançada e o paciente não nota o problema, até vivenciar a “visão tubular”, que ocorre quando há grande perda do campo visual.

Para evitar a progressão da doença, a melhor saída é a prevenção. “Sempre aconselhamos um exame preventivo anual”, ressalva o especialista. Em geral, o tratamento é realizado por meio de colírios, mas caso não apresente resultados, a cirurgia pode ser uma opção.

Fonte: Pixabay

Categorysaúde ocular